Acessibilidade é UX

Acessibilidade é UX: repense a experiência de todos os usuários

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Não se espante se você começar a ouvir as pessoas falando mais sobre acessibilidade nos próximos meses. O tema está cada vez mais presente nas iniciativas das grandes empresas de tecnologia, que certamente ajudarão a impulsionar ações para facilitar a locomoção de pessoas com mobilidade reduzida, sejam elas deficientes visuais, cadeirantes, pessoas utilizam muletas como apoio ou até mesmo aquelas que empurram um carrinho de bebê.

A Microsoft do Brasil, por exemplo, mostrou, em março deste ano, uma cadeira de rodas que pode ser controlada pelo movimento dos olhos. Os engenheiros brasileiros se inspiraram no Eye Control, recurso presente no Windows 10, que permite que usuários com deficiência utilizem os olhos como se fosse um mouse.

Já em abril, a Google anunciou a inclusão de rotas de acessibilidade no Google Maps. Esse recurso está sendo implementado em grandes centros metropolitanos como Londres, Nova York, Tóquio, Cidade do México, Boston e Sydney. As pessoas poderão contribuir com informações sobre acessibilidade adicionando-as ao Google Maps.

Imagine se o Google Maps começar a rankear os locais que se mostram mais acessíveis?  No mundo virtual, isso, de certa forma, já acontece. Acessibilidade, de fato, impacta o SEO. Com uma experiência otimizada para todos os usuários, incluindo deficientes visuais por exemplo,  seu site tem maior audiência, uma "bounce rate" menor e mais conversões, ou seja, fatores que são relevantes para os sistemas de buscas na hora de posicionar um site.

Mas afinal, o que é acessibilidade na web?

W3C (World Wide Web Consortium), principal organização de padronização da WWW, define acessibilidade na web como um atributo através do qual “as pessoas com deficiência possam perceber, compreender, navegar e interagir com a web, e podem contribuir para a web”. As páginas precisam ser utilizáveis por todas as pessoas, sejam elas portadoras de deficiência ou não.

É comum associar acessibilidade à pessoa completamente cega e pensar em aplicações que não incluam outros tipos de deficiências como baixa visão, daltonismo, surdos e pessoas com pouca ou nenhuma destreza manual. É preciso levar em conta, no desenvolvimento Web, as diversas situações e características que o usuário pode ter, incluindo suas capacidades perceptivas, culturais e sociais.

Acessibilidade na Web brasileira

No Brasil, o Decreto Legislativo n.º 186, publicado em 9 de julho de 2008, ratificou o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência assinado em Nova York, em 2007, tornando obrigatório que todos os sites eletrônicos de administração pública ou privada sejam acessíveis a todos.

Just, e as empresas do Verity Group podem projetar sites em conformidade com as diretrizes para a acessibilidade e, ao mesmo tempo, orientados à usabilidade, atraentes e fáceis de usar.


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