Ainda estamos entregando DXP como fazíamos há cinco anos?
A pergunta, feita por Rafael Cichini, nosso CMO, durante a sua palestra no Acquia Experience 2025, propõe uma reflexão urgente: nossa forma de pensar, planejar e executar experiências digitais precisa evoluir, e rápido.
Vivemos um ponto de inflexão. A revolução da inteligência artificial (IA), combinada a mudanças profundas no comportamento digital, exige uma nova lógica para projetos de DXP (Digital Experience Platforms). O que era considerado uma boa experiência está sendo redefinido. E cinco forças principais estão no centro dessa transformação (além de uma extra ao final do conteúdo).
Em sua palestra, Rafael Cichini compartilhou uma visão provocativa sobre como o mercado está evoluindo e o que já deveríamos estar fazendo de diferente nos grandes projetos digitais. Vamos mergulhar nos principais insights desse conteúdo? 👇
Para contextualizar, o Acquia Experience 2025 aconteceu em São Paulo, no dia 17 de junho, e foi mais uma oportunidade de fortalecer a nossa parceria com a Acquia e trocar aprendizados com lideranças e especialistas sobre o futuro da experiência digital.
1. IA como nova interface ↩
Interfaces baseadas em cliques, menus e telas estão dando lugar a interações por voz, prompts e conversas naturais. A experiência digital, antes centrada na tela, agora acontece no contexto, em chatbots, copilotos e assistentes, que já fazem parte do novo front-end.
O conteúdo precisa estar pronto para ser interpretado por máquinas, não apenas lido por humanos. E isso exige das empresas não só reimaginar o design de interação, mas entender que o usuário espera respostas fluidas e personalizadas em qualquer ambiente, mesmo fora da tela.
Se a sua experiência não conversa com o usuário por meio da IA, ela já está ficando para trás.
2. Uma jornada, dois usuários ↩
Hoje, a experiência digital deve atender simultaneamente dois públicos: humanos e algoritmos. Se, por um lado, a navegação precisa ser fluida e intuitiva para o usuário final, por outro, ela precisa ser legível para a IA, com metadados estruturados, taxonomia semântica e conteúdos otimizados para o chamado GEO (Generative Engine Optimization).
Não basta mais pensar em SEO. Para aparecer em respostas de IA generativa, o conteúdo precisa ser compreendido, não apenas indexado. Criar conteúdos sem considerar sua interpretação por máquinas é limitar o seu alcance, e a sua inteligência.
3. Conteúdo como infraestrutura ↩
A inteligência da IA é proporcional à qualidade do conteúdo com o qual ela trabalha. Por isso, pensar em content operations integradas à IA é essencial. A nova lógica envolve automação na criação, personalização, tradução e distribuição omnichannel, sempre com consistência, performance e reuso inteligente.
Isso exige uma cultura que trate o conteúdo como dado estratégico, pronto para alimentar jornadas inteligentes em tempo real.
4. De headless para AI-ready ↩
A evolução de DXP passa pelo composable e pelo headless, mas agora há um novo critério fundamental: AI-ready, ou estar pronto para IA. Isso significa projetar experiências que possam ser consumidas por agentes inteligentes.
APIs abertas, conteúdo modular e semântico, estrutura contextualizada, todos esses elementos garantem que sua DXP seja não apenas flexível, mas capaz de se integrar ao ecossistema de IA que está emergindo.
A arquitetura deixa de ser apenas técnica e passa a ser estratégica. Afinal, a IA é mais do que um copiloto, é uma nova camada de entrega e reuso das experiências.
5. A IA como orquestradora da experiência ↩
Mais do que ferramenta, a IA torna-se protagonista. Coleta dados, identifica padrões, toma decisões, personaliza entregas e otimiza resultados, tudo em tempo real. A plataforma digital ideal não é apenas de entrega, mas de aprendizado contínuo.
Com IA integrada desde o briefing, a jornada do cliente se transforma num ciclo de evolução constante, guiado por feedback loops, testes automatizados e decisões baseadas em dados. DXPs tradicionais se limitam a entregar, os novos DXPs aprendem. O digital agora é vivo, interativo e inteligente.
Toda experiência digital será, no fundo, um sistema de aprendizado.
Força extra. Conteúdo é dado (e precisa ser tratado como tal) ↩
A IA só entrega valor se os dados forem úteis. E o conteúdo é dado.
Organizar, versionar, otimizar e distribuir conteúdos com apoio de IA garante performance, consistência e escalabilidade. Isso exige processos maduros de content operations, com governança e visão de longo prazo.
E agora? O que tudo isso muda nos seus projetos digitais? ↩
Para lideranças digitais, esse novo cenário representa uma oportunidade (ou um risco, se ignorado). Na SQUADRA, acreditamos que a tecnologia é o acelerador, mas é o humano quem conduz. Por isso, unimos estratégia, dados, design e tecnologia em projetos de DXP que já nascem preparados para essa nova era.
O novo DXP começa antes do layout, com IA na equação desde o briefing, e com times preparados para pensar de forma integrada. Executando dessa forma e integrando plataformas como Drupal e Acquia para entregar experiências inteligentes, nossa missão é ajudar negócios a liderarem a transformação, com visão, velocidade e propósito.
Seu próximo projeto de DXP vai ser mais uma entrega ou o início de um ecossistema de inteligência?
Participar do Acquia Experience 2025 foi reafirmar nossa crença de que o futuro digital se constrói com tecnologia de ponta, dados inteligentes e pessoas no centro. Seguimos lado a lado com a Acquia, levando para nossos clientes soluções mais inteligentes, personalizadas e preparadas para o amanhã.
Sobre a Acquia ↩
A Acquia capacita inovadores digitais ambiciosos a criar as experiências digitais mais produtivas e sem atrito que fazem a diferença para seus clientes, funcionários e comunidades. Fornecemos a plataforma de experiência digital aberta (DXP) líder mundial, construída no Drupal de código aberto, como parte do nosso compromisso de moldar um futuro digital que seja seguro, acessível e disponível para todos.
Com o Acquia Open DXP, você pode desbloquear o potencial dos dados e conteúdo do seu cliente, acelerando o tempo de lançamento no mercado e aumentando o engajamento, a conversão e a receita.
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