Frequentemente nos deparamos com sistemas sendo construídos e entrando em produção com pouca ou talvez nenhuma preocupação com o quesito desempenho. Muitas são as causas que levam a este descaso, mas a consequência inevitável é sempre uma: sistemas lentos e que não atendem as reais necessidades do usuário.
Pesquisas apontam que um dos fatores que mais impactam a satisfação do usuário não são os defeitos ou a baixa usabilidade dos sistemas e sim a falta de desempenho. Além disso, cabe lembrar que a baixa performance dos sistemas pode impactar diretamente na produtividade dos seus usuários, gerando grandes prejuízos para as organizações.
Se formos analisar as causas, muitos são os fatores que podem levar a este cenário. A começar pela fase inicial do projeto, na qual os requisitos não funcionais podem não ter sido levantados com a devida clareza, passando pela fase de construção, aonde tais requisitos podem não ter sido levados em consideração ou simplesmente deixados de lado. Ainda temos a fase de testes, aonde é muito comum haver indisponibilidade de infraestrutura / ambiente para a devida simulação do ambiente de produção.
E não menos importante, pode ocorrer também a possível falta de conhecimento de ferramentas de testes de performance por parte da equipe. Por fim, analisamos a etapa de subida para produção, aonde é comum vermos falhas no correto dimensionamento de infraestrutura para suportar a execução do sistema.
Além da grande quebra de expectativa por parte dos usuários, podemos destacar que o impacto deste descuido pode ter proporções enormes, o que pode chegar até a necessidade de revisar a arquitetura, substituir componentes ou também reconstruir funcionalidades.
E mesmo que, tenhamos tomado todas as precauções necessárias, ainda assim o sistema poderá vir a apresentar problemas de baixo desempenho em produção. Isto porque, o volume de dados inevitavelmente irá crescer ao longo do tempo, ou também o volume de usuários poderá aumentar, e isso necessariamente leva a possibilidade de queda de desempenho.
Considerando este cenário, é fundamental estarmos preparados para poder identificar a todo momento as variações de comportamento do sistema, para podermos tomar medidas urgentes, que podem ser tanto na infraestrutura, como também, uma possível necessidade de refatoração da aplicação.
E quando recomendamos a necessidade de estar preparados para identificar estas possíveis variações, significa utilizarmos de ferramentas de Monitoramento de Sistemas.
Com o crescimento e expansão da Computação em Nuvem, soluções de monitoramento online de aplicações vêm surgindo com bastante força. Elas têm a capacidade de avaliar em tempo real todo o comportamento, tanto da aplicação, como também da sua infraestrutura tecnológica, e que podem levar em consideração desde aspectos como volume de disco, memória e processamento, podendo chegar até mesmo nas transações de banco de dados feito pelas aplicações.
Através de todos estes indicadores, é possível configurar limites (inferiores e superiores), que por sua vez poderá gerar alertas para que todos os envolvidos tomem conhecimento quando um determinado indicador ultrapassar estes limites.
Outro ponto interessante é que, ao se integrar com as Plataformas como Serviço, o PaaS, também é possível criar gatilhos para que sejam realizados automaticamente o aumento (ou a diminuição) da infraestrutura, como exemplo o provisionamento de mais servidores, memória, processamento ou disco.
Por fim, podemos concluir que a preocupação com o desempenho das aplicações nunca deve parar. Ela se inicia já nas fases iniciais do projeto e permanece ao longo do período em que o sistema estiver em produção.
Se está em busca automatizar o monitoramento de performance, tanto da sua infraestrutura tecnológica, como nas suas aplicações, você não pode ficar de fora dessas tecnologias que vieram para ajudar bastante no seu dia a dia.
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