Você já imaginou como seria a vida sem o uso do telefone celular? Já experimentou, ainda que por algumas horas, deixar de lado o aparelhinho que o conecta ao mundo – a qualquer hora e em qualquer lugar? Não é preciso muito para se chegar à conclusão que isso dificultaria muito o dia a dia, afinal tarefas simples do cotidiano como pedir comida, chamar um táxi, assistir televisão, ouvir música, falar com amigos, checar e-mails, fazer compras ou ver redes sociais são cada vez mais realizadas através dos smartphones.
Diante de tantos aplicativos disponíveis no mercado, os usuários estão cada vez mais exigentes e isso se deve à importância que as marcas estão dando ao Design na hora de criar seus aplicativos. Afinal, estes devem proporcionar uma excelente experiência para o usuário — mas, nem sempre todas as empresas acertam.
Mesmo que alguns conceitos de UX, para web sejam aproveitados no desenvolvimento de aplicações mobile, é essencial conhecer boas práticas próprias do design de aplicativos. Estes princípios de UX para apps móveis, quando aplicados, resultam em melhores projetos e em mais engajamento.
# Exclua obstáculos de utilização – Se possível, exclua todos os obstáculos de utilização e adesão que sua aplicação possa ter. A maneira mais fácil e rápida de encontrar problemas é testar o app com os usuários em seu contexto real, ou seja, no dispositivo móvel. Afinal, não dá para confiar na tela do computador. Outra dica é levar em conta o tamanho dos textos, contraste, tamanho dos botões, etc. Conhecer o seu usuário é crucial, faça pesquisas e sempre que possível teste, dessa maneira você conseguirá identificar as principais dificuldades e dúvidas durante a utilização. A partir daí, você poderá corrigir possíveis erros ou inconstâncias.
# Tenha consistência e foco – É necessário pensar nas funcionalidades que leve o usuário a completar tarefas prioritárias. Incluindo uma navegação fluida e consistente por todo o aplicativo. Na configuração padrão, não carregue seu usuário de informações que não sejam extremamente necessárias, o conteúdo secundário não precisa estar à mostra, mas disponível através de cliques e toques.
# Sem esforço – Provavelmente você já se deparou com aquele aplicativo difícil de usar? Ou que tem uma página enorme de instruções de como ser utilizado? Você certamente não vai querer que os usuários tenham essa impressão do seu. Por isso, desenvolva algo que seja facilmente compreendido, sem abusar no número de explicações.
# Otimize a experiência do usuário – Aqui a dica é agradar os olhos do usuário, sem distraí-lo, ou seja, em aplicativos mobile o conteúdo também é rei e por isso toda a importância deve ser focada no conteúdo que o usuário busca. A melhor forma de saber como o usuário pensa e utilizaria o aplicativo é:
# Teste, teste e depois teste de novo – Assim, você consegue melhorar a experiência e adequar seu app ao comportamento mais comum e esperado das pessoas que o utilizarem.
# Considere o contexto de uso – Esse ponto é talvez o mais importante. Lembre-se que aplicativos mobile têm uma grande diferença de aplicações para desktop: o usuário pode usar o app enquanto está caminhando, no trânsito, com sol na tela ou em um local barulhento. Mesmo que estas circunstâncias sejam variáveis, podem se tornar uma vantagem para o seu aplicativo se você souber utilizá-las ao seu favor.
Pense sempre que, muitas vezes você perde ao personalizar um elemento que já é bem conhecido dos usuários de um determinado sistema operacional. Outras vezes, em vez de explicar o funcionamento de alguma função com ajuda visual, é melhor resolver a dificuldade de outra forma.
Tenha sempre em mente: ao desenvolver um app quanto maior o grau de facilidade de utilização para um aplicativo, maior a probabilidade de o mesmo permanecer instalado nos dispositivos do usuário. Portanto, um aplicativo bem estruturado, com foco no contexto e necessidades dos usuários que resolva de forma simples e objetiva seus problemas proporcionando uma boa experiência é a chave para o sucesso.