A busca por melhores práticas que levem a um desempenho superior é uma constante no mundo corporativo. Assim, é comum que as empresas examinem como uma líder de mercado age diante de determinada demanda, para, então, melhorar seu modo de fazer essa tarefa ou uma similar. A esse processo dá-se o nome de benchmarking.
Ou seja, benchmarking empresarial é a técnica de observar, aprender e melhorar em qualquer atividade: do desenvolvimento estratégico ao atendimento ao cliente, passando pelas operações. Ela pode ser aplicada a qualquer função, mas geralmente produz melhores resultados se implementada na empresa como um todo.
Com o aumento na competitividade, empresas que querem manter a alta qualidade, o baixo custo e a competitividade devem investir no aprimoramento contínuo de métodos, produtos e serviços. A principal preocupação é obter o máximo de benefício de cada centavo gasto com a melhoria de processos.
Para conquistar o mercado, portanto, não basta cuidar do próprio negócio. É preciso pesquisar as atividades e as ações dos concorrentes e fazer benchmarking. Para isso, a empresa deve procurar, encontrar e superar os pontos fortes dos concorrentes, bem como melhorar seu desempenho continuamente.
Histórico ↩
Muito antes de se transformar em um conceito, o termo benchmarking era usado na agrimensura para designar uma marca ou referência em uma pedra, muro ou edificação — ou seja, era o ponto de observação de onde as medições eram feitas ou que servia de referência para outras medidas.
Na década de 1970, a Xerox iniciou um processo sistemático de pesquisa para estudar os processos de gestão e produção usados pelos concorrentes e também por outras companhias de áreas específicas. Para nomear a metodologia, apropriou-se do termo usado na agrimensura.
Nos anos 1980, a metodologia correu o mundo e, na década de 1990, consolidou-se — principalmente em organizações norte-americanas e europeias. Os japoneses, que se basearam na ideia para conquistar o mercado automotivo americano, lutaram para se tornar o melhor dos melhores. E conseguiram!
Como aplicar ↩
A ideia é desenvolver estudos que comparam o desempenho corporativo com a concorrência e com referenciais de excelência. Assim, as melhores práticas da indústria servem como referência a ser adaptada e, se possível, incorporada de forma otimizada para ajudar a tomar melhores decisões.
Inicialmente, o benchmarking era um plano estratégico com base em observação e realização de melhorias em outros setores. Ele não considerava, entretanto, a execução da estratégia: embora fossem ferramentas organizacionais de respeito, nem sempre podiam ser colocadas em prática.
Organizações que desejam assumir a liderança do mercado devem implantar o benchmarking como um método de medição contínua e, claro, de implementação de melhorias. Aplicá-lo uma única vez provavelmente não vai levar a empresa à primeira posição.
O benchmarking deve ter uma metodologia estruturada para assegurar a conclusão com sucesso. Ele precisa, entretanto, ser suficientemente flexível para incorporar formas novas e inovadoras de coleta de informações que normalmente são difíceis de serem obtidas.
A análise competitiva mostra algumas oportunidades que a empresa deixou passar e que podem ainda ser aproveitadas. Analisar os concorrentes ajuda a descobrir falhas na estratégia: é possível saber onde estão deixando a desejar e onde estão se saindo melhor.
O benchmarking não é apenas um exercício de números com dados quantitativos e qualitativos. Ele estabelece metas e procura entender os processos que capacitam as melhores empresas a conseguirem seus melhores resultados. Entender isso é mais importante que fazer algumas medições quantificadas.
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